sexta-feira, 11 de março de 2011

Liberdade dos vícios - 11/03/2011 a 12/03/2011

Sexta, 11 de março

Opinião

Viciados no bem


“Você não sabe o que está perdendo” – muitas pessoas usam essa frase quando descobrem que você não faz coisas como: beber álcool, fumar, ir para a balada, fazer sexo fora do casamento, dirigir sem carteira, falar palavrões, “cabular” a aula, jogar bola no sábado, consumir pornografia, etc. Quando essas pessoas dizem isso, fazem você parecer a pessoa mais inocente (e ignorante), por se privar de tanta coisa “boa” que o “mundo tem a oferecer”. Será verdade?

Paulo já dizia que os princípios de Deus são loucura para o mundo e que a mais alta filosofia humana não passa de delírio para Ele (1Co 1:23; 3:19). O fato é que tanta coisa que hoje parece normal para a sociedade, na verdade, são as causas de todas as suas misérias. Quando somos iluminados pelo Espírito Santo, percebemos como tudo isso é vão e começamos a valorizar coisas de que antes não gostávamos.

Além de nossos pecados serem perdoados, uma transformação acontece dentro de nós. Por isso, os antigos companheiros de bebida ou de balada já não nos reconhecem, porque somos nova criatura (2Co 5:17). Aqueles que nasceram de novo sentem e pensam algo diferente sobre os convites do mundo. Embora ainda sejam pecadores, as luzes mundanas perdem seu poder de atração, enquanto as coisas de Deus e da igreja cativam cada vez mais. Isso é um milagre realizado pelo Espírito Santo no coração de todo aquele que aceita a Cristo como Salvador e Senhor.

Portanto, não devemos destacar muito o poder do vício e do mal, mas nos lembrar de que: “onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (Rm 5:20). Deus tem poder infinito para nos tirar de qualquer poço e nos colocar de novo sobre a Rocha (Sl 40:2). Se você está lutando contra o pecado com suas próprias forças, pare agora e peça que Deus te liberte (Sl 71:2). Ele não vai esperar nem um segundo para te salvar.

Mãos à obra

1. Encontre um viciado em recuperação que tenha deixado de beber e pergunte a ele como era sua vida pouco antes de ele chegar ao “fundo do poço”. Descubra qual foi a maior bênção recebida.

2. Olhe bem para sua vida, respondendo às seguintes perguntas: Como você reage quando acontecem coisas negativas que você não consegue controlar? O que você faz para se sentir melhor quando você experimenta dor ou estresse emocional em seus relacionamentos ou emprego? Com que frequência você recorre a essa prática? Você se vê fazendo isso com frequência cada vez maior? Isso controla você?

Diogo Cavalcanti – Tatuí, Brasil

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