Preparando um Povo - 06/10/09 a 10/10/09
Terça, 6 de outubro
Exposição Você está pronto?
Purifique seus atos (Números 5, 6). Os israelitas estavam a caminho da terra que Deus lhes havia prometido por meio de seu pai Abraão. Mas antes que continuassem sua viagem, precisavam examinar a si mesmos e obedecer às ordens de Deus. Em Números 5, lemos que os impuros eram removidos do acampamento e que a confissão de pecados era altamente encorajada. Além disso, Deus lembrou o povo sobre os primeiros frutos e outras ofertas pertencentes aos sacerdotes, e que era preciso fazer restituição por ofensas. Ele ordenou que, se uma pessoa pecar contra outra, “terá de confessar o pecado, devolver tudo e pagar mais um quinto para a pessoa que foi prejudicada” (Nm 5:7). O livro de Números alista diretrizes sob as quais Israel devia viver. Na verdade, o Senhor ordenou que todas as pessoas cerimonialmente imundas deviam ser removidas das cercanias do acampamento. Procedimentos definidos deviam ser seguidos ao lidar com a infidelidade matrimonial. Contudo, os filhos de Israel não eram consistentes com o que o Senhor desejava que fizessem, e assim foram provados pelas leis que lhes foram dadas. Não deviam fazer o que bem entendessem. Deus é zeloso quanto a Suas leis e ordens.
O voto de nazireu (Números 6; 1Co 6:19, 20). A palavra “nazireu” significa “separado”. Alguns nazireus, como João Batista, foram apontados por Deus mesmo antes de seu nascimento e deviam servir a Deus por toda a vida. Contudo, outros homens e mulheres voluntariamente se tornavam nazireus e serviam por um período específico de tempo.1
Ao nos prepararmos para o reino, também precisamos seguir certas regras. Por exemplo, leia 1 Coríntios 6:19 e 20. A admoestação dada nesse texto complementa os princípios de Números 6. Por exemplo, os nazireus “não deviam comer nada que viesse da videira, para ensinar-nos com o máximo cuidado e cautela a evitar o pecado e tudo que se aproxima dele e leva a ele, ou que talvez seja uma tentação para nós.”2 Assim como os nazireus faziam, precisamos negar nossos desejos egoístas e separar-nos, ao nos prepararmos para a segunda vinda de Jesus.
Restituição (Lc 19:8, 9). Zaqueu tinha má reputação. Como coletor de impostos, cobrava somas mais altas do que devia e guardava o lucro para si. Dessa forma, tornou-se rico às expensas de seus patrícios, e as pessoas o odiavam por isso.
Leia Ezequiel 33:15 e 16. Talvez Zaqueu conhecesse esses versos, pois quando se encontrou com Jesus, disse: “Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lc 19:8).
A restauração foi voluntária, pois a lei de Moisés requeria simplesmente a devolução da quantia tirada. A restituição de quatro vezes mais era uma das penalidades extremas para roubo seguido pela perda dos bens (ver Êx 22:1). Geralmente, a quantia devolvida era o dobro da tirada, se a propriedade ou o dinheiro originais também fossem recuperados (Êx 22:4, 7). A quantia que Zaqueu prometeu restituir era evidência de que ele havia experimentado uma mudança de coração.3 Quando Cristo está no coração, Sua presença se manifesta no comportamento do cristão. A Bíblia diz: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Co 5:17, NVI).
Completa renovação (Números 5, 6; At 17:28; 1Co 6:19, 20). Gosto de observar as mudanças nas casas que aparecem no programa de televisão “Reforma Total”. Às vezes, as casas têm a aparência de abandonadas e dilapidadas; mas que transformação acontece no fim do programa! Ao nos prepararmos para servir a Deus, precisamos passar por uma transformação. Quando Cristo muda o coração, isso precisa ser visível no comportamento. Todas as nossas atividades – quer mentais, físicas ou espirituais – revelarão que Cristo está vivendo em nós. A Bíblia nos diz que, ao nos prepararmos para a missão e para o reino de Deus, precisamos preparar o coração e obedecer às leis que governam nosso corpo. Deve haver em nossa experiência aquele ponto em que precisamos separar a nós mesmos para o Senhor (Nm 6:1-8).
Estamos a caminho da Terra Prometida. A grande pergunta é: Estou sendo transformado, ou ainda estou preso a meus próprios caminhos? A quem preciso perdoar? Que hábitos necessito romper? Aprendamos com o exemplo de Zaqueu.
1. The SDA Bible Dictionary, p. 781. 2. Matthew Henry’s Commentary (New York: Fleming H. Revell Company, n.d.), p. 586. 3. The SDA Bible Commentary, v. 5, p. 853.
Mãos à Bíblia
O Criador estabeleceu os laços matrimoniais e celebrou a primeira união (Gn 1:26-28, 2:21-24). Dois preceitos do Decálogo, o sétimo e o décimo, protegem a instituição do casamento. Na teocracia, a infidelidade era punida pela morte de ambas as partes (Lv 20:10).
5. Como devemos entender as normas em Números 5:11-31?
Esse procedimento não era um exemplo de magia. Era um recurso visual concreto que os ex-escravos podiam entender. Não era a água, mas o Senhor que lia o coração da esposa, que a castigava ou inocentava. Esse procedimento também protegia a mulher, que podia ser vítima de ciúmes não comprovados do marido.
Shirley J. Roberts | Grenada, Antilhas
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