Paciência - 25/01/2010 a 30/01/2010
Segunda, 25 de janeiro
Exposição
Salvação assegurada
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgezXGyjDsHu3YXXH-AUtf7VbwiywZUr4RRRI143KYJjVfcrQtG2EVanvOR6YfPjdHqYzMcTZx80dPBfE7qYmAOkPfIvUy21IlbJpPEJRWCEVTo474GOuuuNkDFkDVRBNdRVBqbfbgor8s8/s200/abraao_isaque.jpg)
Para o cristão, a paciência não é apenas uma virtude exigida para que as relações humanas sejam suportáveis; é a diferença entre vida e morte. A segurança eterna é salvaguardada pela paciência. A paciência pode ser definida como a posse ou a demonstração de uma perseverança silenciosa, que não reclama diante de aflição ou contrariedade. É também igualada à tolerância, delicadeza e controle em face de provocações. É a capacidade de esperar os resultados tranquilamente.1
Isso nos dá uma visão abarcante do que significa ser paciente. É essa virtude que Cristo exalta como aquilo que preserva a experiência cristã. Suportar dificuldades e revezes e conservar confiança na fidelidade de Deus requer paciência. Exercer tolerância para com opressores, perseguidores e abusadores requer paciência, especialmente quando você é o objeto do abuso ou opressão. Permanecer calmo e satisfeito quando parece que você foi deixado para trás como resultado de exaltar a Palavra de Deus exige paciência a fim de continuar confiante e otimista com relação ao futuro (1Tm 6:6). Quando você foi seriamente injustiçado ou privado, por fraude, do que era seu por direito, é necessário ter paciência para deixar seus direitos nas mãos de Deus e confiar em que, no devido tempo, Ele lhe restaurará o que é seu. Uma vida piedosa – a vida cristã – requer paciência.
O solo certo (Rm 5:3). A paciência só pode ser cultivada no solo certo. Esse solo precisa ser rico em certos elementos: inconveniência, angústia, contrariedade, injustiça, deslealdade, opressão, perseguição e tribulação. Esses elementos precisam ser absorvidos na presença de um agente que é essencial no crescimento da paciência. Esse elemento é a perseverança. Precisamos aprender a perseverar, a tolerar, a suportar, a esperar. Um pregador do século dezenove, A. B. Simpson, disse: “Amados, vocês já pensaram que um dia vocês não terão nada para prová-los, ou ninguém para irritá-los novamente? Não haverá oportunidade no Céu para aprender ou para mostrar o espírito de paciência, tolerância e longanimidade. Se você deve praticar essas coisas, tem que ser agora.”2
A chave para o cultivo da paciência (2Co 6:3-10; Cl 1:9-11). Thomas Kempis declarou: “Não merece o nome de paciente aquele que só está disposto a sofrer o que acha que deve, e por quem quer. O homem verdadeiramente paciente não pede nada daquele por quem sofre, quer seja seu superior, seu igual ou seu inferior. ... Mas, de quem quer que venha o mal que lhe é feito, quanto seja o mal, ou seja com que frequência este venha, ele o aceita como vindo das mãos de Deus, e o considera lucro!”3
À luz dessa declaração, considere o que o apóstolo Paulo tinha a dizer sobre o cultivo da paciência em suas cartas aos crentes de Corinto e Colossos, em 2 Coríntios 6:3-10 e Colossenses 1:9-11.
Assimilação completada (Tg 1:2-4). Deus dá a todos os cristãos oportunidades de cultivar a paciência. Ele provê o solo certo (as circunstâncias) com os nutrientes adequados (as dificuldades). E, então, Ele pede que os ingiramos (recebamos/aceitemos) e os digiramos para que possamos crescer em paciência. O agente da digestão é a perseverança. Precisamos aprender a esperar até que Deus entenda que o objeto de Seu propósito (permitir circunstâncias difíceis em nossa vida) esteja cumprido. Jesus declarou que é na paciência que ganhamos nossa alma (vida). Deus nos fez muitas promessas, e todas elas nos são asseguradas em Cristo Jesus (2Co 1:20). Herdamos essas promessas por meio da fé paciente (Rm 8:24, 25; 15:4; Hb 6:11, 12; 10:36, 37; 12:1-8; Ap 14:12).
Somente aqueles que, em esperança e paciência, esperam em Deus encontram segurança. Aquele que “perseverar até o fim será salvo” (Mt 24:13, NVI). “Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias, correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam” (Is 40:31, NVI). “Na vossa paciência, possuí a vossa alma” (Lc 21:19).
1. Funk & Wagnall’s Standard Dictionary (1977), verbete “patience.”
2. Sermon Illustrations. Patience. www.sermonillustrations.com/a-z/p/patience.htm. (acessado em 29 de setembro de 2008).
3. Ibid.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirOSgFIJWEL8yQQySxY3VAKmNK9rh7YPNh2DetBs5cfJh7rdf2y6LXEwcR_oJ6o6VnXwrH3G9o6bLdswSsporWFwBqX0-GD4Din8gTgZVdkYETvIpBiWySXjlx71a6PAMwfrRPatNhUeA9/s200/maosbiblia.jpg)
3. Leia Efésios 4:1, 2. Veja os elementos que Paulo apresenta para aqueles que devem caminhar “de maneira digna” do Senhor. Entre eles está a paciência (NVI). Como a paciência está relacionada com os outros atributos apresentados? Isto é, como se alimentam mutuamente?
4. Qual é o conselho de Paulo sobre a maneira de lidar com os fracos na fé? Rm 14:1; 15:1
A paciência na igreja é uma coisa. Mas que dizer da paciência em casa? O que nos deixa impacientes com os outros membros da família? Quanto tempo devemos orar pelos membros da família que estão fora da fé? De que modos práticos podemos aprender a cultivar paciência com os familiares? Por que a morte para o eu é tão importante igualmente nesse assunto? Provavelmente, se pudermos ser pacientes em casa, com os que estão sempre junto de nós, seremos pacientes também com os outros.
Marc Chambers | Mandeville, Jamaica
Marcadores: 25 de janeiro, lição escola sabatina, Paciência, Segunda
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial