quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A Expiação e a Cruz de Cristo - 01/10/2008 a 04/10/2008

Quarta

Evidência

O paradoxo do amor


6. Qual é a mais destacada característica de Deus? Is 40:25; 57:15

7. Apesar de Sua santidade, que fato aparentemente contraditório é declarado em 2 Coríntios 5:21?

A santidade de Deus não tolera o pecado, mas reage ativamente contra ele (Is 5:24; Os 9:15; Rm 1:18). “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar (Hc 1:13). O ódio natural de Deus pelo pecado tornou necessário o papel de um mediador. Isso foi possível por Cristo, em quem foram misteriosamente unidas a expiação e a santidade.

O mistério da expiação de Deus se encontra em Seu amor por nós. Uma passagem clássica que revela Seu amor está em Efésios 3:14-20.* Leia esses versos agora para compreender o estudo de hoje.

A oração de Paulo pelos crentes efésios começa com o reconhecimento de que o amor é o fundamento da experiência cristã. A idéia usada aqui é “arraigados” no solo do amor. Uma semente que está germinando lança raízes muito antes de o primeiro broto verde aparecer acima do solo. Da mesma forma, nunca podemos estar seguros de como o amor de Deus está trabalhando numa pessoa no íntimo de seu coração.

Paulo, então, prossegue descrevendo como os cristãos efésios estavam “alicerçados em amor”. Como cristãos, não podemos ser canais do amor de Deus para um mundo que não sabe amar e não é amável, a menos que estejamos conectados à Fonte do amor.

No verso 18, Paulo começa a parecer paradoxal. Ele orou para que os efésios pudessem “compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade” do amor de Cristo. Parece tentativa de compreender o incompreensível! Mas Paulo está realmente dizendo o quanto é cosmicamente imenso o amor de Deus. Poderíamos acrescentar a dimensão do tempo e proclamar que o amor de Deus vai da infinidade à eternidade.

Paulo reforçou o paradoxo no verso 19, quando orou para que os crentes efésios pudessem “conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento”. Talvez com “conhecer”, Paulo não queira dizer “compreender intelectualmente”. Em vez disso, ele pode estar se referindo a uma experiência íntima – da mesma forma que conhecer uma pessoa é diferente de conhecer trigonometria.

E qual é o resultado de conhecer o amor de Deus? “Para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.” Isso é realmente plenitude.

Às vezes, obtemos um quadro distorcido de um Deus relutante que concede migalhas de misericórdia aos que merecem. Mas não é isso que vemos nesses versos. O que você pode fazer para imergir hoje no incompreensível, incognoscível e imensurável amor de Deus?

*Neste artigo é feita menção de palavras e frases específicas da NVI.
A. Kent Kingston | Cooranbong, Austrália

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