segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Autoestima - 21/02/2011 a 26/02/2011

Segunda, 21 de fevereiro

Exposição
De pária a príncipe

Valorizado pelo rei (2Sm 9:1-5; Lc 15:1-10). Por causa de seu amor por Jônatas, Davi desejou tratar amavelmente qualquer pessoa que tivesse restado da casa de Saul. Mesmo após Saul ter-se tornado inimigo de Davi, a lealdade de Davi para com Saul e sua casa nunca faltou (1Sm 24 e 26). Assim, ele iniciou uma procura por qualquer pessoa da “casa de Saul” que havia restado, a quem ele pudesse usar “da bondade de Deus para com ele” (2Sm 9:3).

João declara: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4:10). Com as histórias da ovelha e da moeda perdidas, Jesus reafirma as boas intenções do coração de Deus que O fazem nos buscar. A ovelha está irremediavelmente perdida no deserto da vontade própria (Is 53:6), incapaz de encontrar o caminho para casa. O pastor a busca até encontrá-la (Lc 15:1-7). A moeda nem mesmo sabe que está perdida, mas a mulher ainda vê valor nela e a busca até encontrá-la (Lc 15:8-10).

Valor aos olhos de quem procura (2Sm 9:6-8; Lc 15:18, 19; At 17:24-28). Mefibosete sabia por que Davi deveria desprezá-lo. Ele era de uma dinastia rival. Seus pés coxos limitavam severamente sua utilidade e eram uma lembrança constante da noite aterradora em que ele ficou sabendo da morte de Saul e Jônatas (2Sm 4:4). Davi, o homem que seu avô Saul e seu tio Is-Bosete haviam perseguido, afirmou que desejava usar “da bondade de Deus” para com ele. Mefibosete exclamou: “Quem é o teu servo, para que te preocupes com um cão morto como eu?” (2Sm 9:8).

Quando olhamos honestamente para nós mesmos, não vemos razão para Deus nos amar ou nos dedicar afeição (comparar com Lc 15:18, 19), mas Ele deseja que nos encontremos nEle (At 17:28). Embora Deus não precise de nossa ajuda de maneira alguma (At 17:24, 25), Ele nos criou para desejá-Lo (At 17:27). Longe de ser forçado a nos tolerar, Ele nos sustenta. “NEle vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28). Nossa linhagem retrocede até “Adão, filho de Deus” (Lc 3:38).

Restaurado o valor perdido (2Sm 9:9, 10; Lc 15:11, 32). O filho pródigo, havendo desperdiçado sua parte nas posses da família (Lc 15:11-19), é recebido em casa como um filho com todos os direitos em que isso implica – o amor do pai, a honra dos trajes da família (o manto), o acesso ao talão de cheques da família (o anel de selar) e comida apropriada para uma comemoração (Lc 15:20-24). “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3).

Gratidão e humildade para com o restaurador do valor (Rm 12:3; Sl 100:3). Leia 2 Samuel 19:24. A “bondade de Deus” que Davi havia mostrado a Mefibosete ganhou sua eterna gratidão. Reconhecer algo da grandeza da misericórdia e graça de Deus em nos restaurar à honra e dignidade nos dá uma compreensão saudável de nosso valor. Por outro lado, compreendemos que só pela graça de Deus exercida em Seu poder criador é que somos alguma coisa. “Reconheçam que o Senhor é o nosso Deus. Ele nos fez e somos dEle. Somos o Seu povo, e rebanho do Seu pastoreio” (Sl 100:3). Por outro lado, aquilo em que Ele nos tornou nos dá valor, honra, dignidade e Sua proteção. Quando compreendemos isso, nossa mente fica clara para entender quem somos (Rm 12:3). Tornamo-nos humildes, pois vemos nossa dependência de Deus. A gratidão e o amor transbordam, porque experimentamos Seu imerecido amor para conosco.

Valorizados como da família real (2Sm 9:10-13; Mt 22:36-39; Ef 4:23-32). Mefibosete “passou a comer à mesa de Davi como se fosse um dos seus filhos” (2Sm 9:11). Assim, o deserdado filho do rei é restaurado à honra social. Essa é a “bondade de Deus” para com cada arrependido filho de Adão que recebe o Filho de Davi pela fé (Jo 1:12, 13; 1Pe 2:9, 10). Talvez você não se sinta digno, mas se Deus diz que você pertence à realeza, quem é você para discordar dEle? Se Deus honra, valoriza e ama você, então você certamente tem Sua permissão para honrar, valorizar e amar a si mesmo(a). A profunda cura que existe ao aprendermos a amar a nós mesmos como Deus nos ama nos faz mostrar “a bondade de Deus” às pessoas que nos cercam (Mt 22:39; Ef 4:23-32).

Pense nisto


1. Que evidências Deus lhe deu do valor que Ele te dá?
2. Como seria amar ao seu próximo do modo que Deus ensina você a se amar?

3. Como você pode realmente se sentir bem consigo mesmo, se pensa que nunca será tão bom fomo "Fulano de tal"?

4. Pense sobre uma ocasião em que você não foi escolhido(a). Depois reflita sobre qual é a sensação de saber que você foi escolhido(a) para fazer parte da família de Deus.

Mãos à Bíblia

2. Leia cuidadosamente e com oração Mateus 22:39. O que está implícito nesse texto a respeito de como devemos nos enxergar?

O texto sugere que uma quantidade razoável de amor deve ir para si mesmo, embora não seja esse seu foco principal. Deve existir um orgulho saudável pelas coisas benfeitas, nas tarefas bem realizadas e nas boas características e traços de caráter que alguém tem. Espera-se uma atitude de proteção própria e cuidado de si mesmo. O problema surge quando a pessoa não dá crédito a Deus, o Criador de todas as boas coisas em nós.

3.
Como devemos entender Romanos 12:3, levando em conta o que vimos até agora?

Existe uma área mediana desejável entre a baixa autoestima e a arrogância. E Paulo nos adverte contra a última.

Arnet Mathers – Bennington, EUA

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