domingo, 12 de setembro de 2010

O Amor e a Lei - 12/09/2010 a 18/09/2010

O AMOR E A LEI


“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2).

Prévia da semana: Nosso modo de valorizar, nutrir e servir aos outros é um ato espiritual de adoração. Quando aceitamos pela fé o dom gracioso de Deus, estendemos Seu amor e misericórdia aos outros e cumprimos os requisitos da lei de nos amar mutuamente.

Leitura adicional: Romanos 12 e 13; Caminho a Cristo, p. 57-65.

Domingo, 12 de setembro

Introdução
“Amor legal”


“Não, por favor, não me levem! Por favor, deixem-me em paz!” gritava a mulher. Ela não imaginava que seria apanhada no ato de adultério. Fariseus e doutores da lei a agarraram e a levaram a Jesus. O coração dela batia rapidamente, enquanto aguardava um apedrejamento até a morte. Então, ela ouviu um dos doutores perguntar: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. Na lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz?” (Jo 8:4, 5).

O momento de silêncio antes de Jesus responder deve ter parecido à mulher uma eternidade. Ela estava envergonhada demais para olhar para cima; por isso, sem que ela o soubesse, Ele havia começado a escrever algo na poeira. À vista de todos, Ele estava escrevendo os pecados daqueles que a condenavam (leia O Desejado de Todas as Nações, p. 461). Os fariseus e doutores estavam ficando agitados, e continuaram fazendo a pergunta a Jesus, tentando obter uma resposta. Então Ele disse: “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela” (Jo 8:7).

Quando as palavras que Jesus estava escrevendo na poeira se tornaram claras, os fariseus e doutores começaram a ir embora, cada um sabendo que também não estava livre de pecado. Após outra “eternidade”, a mulher ouviu estas suaves palavras: “‘Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?’ ‘Ninguém, Senhor’, disse ela. Declarou Jesus: ‘Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado.’” (Jo 8:10, 11).

Que maravilhoso exemplo de amor incondicional! A mulher sabia que o que ela fez poderia custar-lhe a vida, mas o fez assim mesmo. Foi poupada da morte apenas pela misericórdia e graça de Jesus Cristo e Seu infalível amor pela humanidade. Sem condescender com seu pecado, Ele a livrou da punição segundo a lei. É de se esperar que ela tenha andado na luz do amor de Jesus pelo resto da vida.

Em nossa própria vida precisamos ser tão demorados para condenar como Jesus era. Nesta semana, estudaremos como podemos aprender a lidar ao mesmo tempo com a lei e o amor.

Mãos à Bíblia

1. Que semelhanças Paulo destaca entre os sacrifícios do Antigo Testamento e do Novo? Quais as diferenças? Rm 12:1, 2


Shellie Pires –
Loma Linda, EUA

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