A eleição da graça - 06/09/2010 a 11/09/2010
Segunda, 6 de setembro
Exposição
As segundas chances de Deus e as terceiras e quartas e...

Evangelismo: mais do que um chamado (Rm 10:14-21). Quando as pessoas aceitam o dom de salvação de Jesus, uma consequência natural é desejar ajudar outros a encontrar também graça e esperança nEle. O verso 14 faz perguntas estimulantes para levar os cristãos a partilhar o evangelho. Num livro devocional sobre Romanos, George R. Knight partilha uma nova perspectiva sobre o verso 14, ao citar o conhecido orador cristão John Stott: “A essência do argumento de Paulo é vista se colocarmos seus seis verbos em ordem oposta: Cristo envia arautos; os arautos pregam; as pessoas ouvem; os ouvintes creem; os crentes invocam; e os que invocam são salvos.”* Ainda hoje, somos inspirados pela verdade dessa mensagem: como as pessoas ao nosso redor ouvirão, se não pregarmos a elas?
O infalível amor de Deus (Rm 11:1-12). A maior parte dos líderes religiosos e seguidores judeus rejeitaram Jesus como o Messias. Contudo, Deus nunca os rejeitou. Paulo enfatizou esse ponto quando escreveu: “Eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o Seu povo, o qual de antemão conheceu” (Rm 11:1, 2). Deus nunca retira Sua mão de misericórdia e graça. Somos nós que cometemos a rejeição.
Deus podia ver que os judeus estavam tentando viver seu papel como Seu povo escolhido. Cumpriam religiosamente seus costumes e práticas cerimoniais. Nunca se pôs em dúvida que eles estavam tentando ser piedosos, porém estavam simplesmente tomando o caminho errado. O caminho certo é visto em João 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por Mim”.
Salvação para os gentios (Rm 11:13-26). Paulo continua sua argumentação descrevendo uma árvore com galhos naturais, galhos quebrados e galhos enxertados. Quando os judeus rejeitaram o divino plano de salvação, sua falta de fé em Jesus fez com que se partissem e caíssem da oliveira de Deus. Sua ausência deixou espaço para que os brotos de plantas bravas dos gentios se tornassem parte da família de Deus ao aceitarem o evangelho. A ilustração da árvore nos lembra que a fé judaica ainda está na raiz do cristianismo.
Embora os israelitas tenham se partido e caído de Deus, Ele não os queimou nem os atirou fora. Ao contrário, “se não continuarem na incredulidade, serão enxertados, pois Deus é capaz de enxertá-los outra vez.” (verso 23).
A misericórdia de Deus para com toda a humanidade (Rm 11:29-36). O capítulo 11 termina com comemoração e adoração pela inesgotável graça de Deus e Seu amor incondicional. Paulo declara que Deus ainda está suplicando aos judeus para que aceitem Sua misericórdia, se humilhem e sejam salvos pela fé.
Podemos ser gratos porque a desobediência nunca é o fim, mas é algo do qual Jesus veio nos livrar. Ele é o único que foi perfeitamente obediente à lei de Deus. Seus caminhos estão muito além de nós. Qualquer coisa que possamos dar a Deus não chega nem perto de pagar o que Ele fez por nós. Os judeus tinham orgulho de sua capacidade de guardar os detalhes das leis. Contudo, não compreendiam quão terrivelmente estavam fracassando em guardá-las. Toda a glória pertence a Deus. Só por Sua graça podemos ser salvos.
* George R. Knight, Walking With Paul Through the Book of Romans
(Hagerstown: Review and Herald, 2002), p. 256.

2. Que ensino comum Romanos 11:1-7 nega clara e inquestionavelmente? Que evidência Paulo dá de que Deus não rejeitou Seu povo?
Paulo aponta para um remanescente, uma eleição da graça, como prova de que Deus não rejeitou Seu povo. A salvação está aberta a todos os que a aceitarem, judeus e gentios igualmente.
3. Paulo está dizendo que Deus cegou propositalmente para a salvação a parte de Israel que rejeitou Jesus? Rm 11:7-10. O que está errado com essa ideia?
Deus cega os olhos das pessoas para impedi-las de ver a luz que os levaria à salvação? Nunca! Essas passagens devem ser entendidas à luz de Romanos 9. Paulo não está falando de salvação individual, pois Deus não rejeita ninguém coletivamente para a salvação. O assunto neste verso, ao contrário, como foi desde o princípio, se refere ao papel que Israel, como nação, teve em Sua obra.
Debbie Battin Sasser – Friendswood, EUA
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