terça-feira, 2 de março de 2010

Domínio Próprio - 02/03/2010 a 06/03/2010

Terça, 2 de março

Exposição
Nenhum de nós


O significado de temperança (Sl 101:3; 1Co 9:24-27; Gl 5:23; Fp 3:8, 9). Temperança “é o desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais” (Ellen G. White, Educação, p. 13). É o domínio de todos os nossos atos, pensamentos, sentimentos, hábitos, apetites, desejos e paixões. Temperança, ou domínio próprio, significa morrer para o eu e deixar Cristo assumir o controle de todos os aspectos de nossa vida. Note que esse fruto descreve o relacionamento da pessoa consigo mesma.

Quando adquirir o domínio próprio (Gn 37-39; Jz 13-16; Dn 1; Lc 2:52). “Na infância e na juventude é que o caráter é mais impressionável. Então é que se deve adquirir o poder do domínio próprio. ... Mais do que qualquer dom natural, os hábitos contraídos nos primeiros anos decidirão se a pessoa há de ser vitoriosa ou vencida na batalha da vida” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 134). Prova disso é vista na vida de Jesus, na de Daniel e seus companheiros, e na de José. Muitas pessoas aconselham a desfrutar a vida enquanto se é jovem. Então, quando se chegar à velhice, alguém poderá começar a viver de maneira reta. Isso não funciona. Considere-se a vida de Sansão, Nero e Alexandre o Grande. Deus nos ensina que devemos buscá-Lo nos dias de nossa mocidade (Ec 11:9; 12:1). “O jovem que encontra prazer e felicidade em ler a Palavra de Deus e na oração, é constantemente refrigerado pela Fonte da vida. Ele atingirá uma excelência moral e amplitude de pensamentos de que outros não podem ter ideia” (Idem, p. 431).

A mente e nossas palavras (Pv 4:25, 26; Mt 6:19, 20; Cl 3:2, 3; 1Jo 2:15, 16). “A mente é a capital do corpo. ... A mente controla o homem todo. Todas as nossas ações, boas ou más, têm sua origem na mente. É a mente que adora a Deus e nos põe em contato com os seres celestiais” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 72). O que dizemos e fazemos se origina na mente. Nossa maneira de responder aos estímulos do ambiente geralmente se origina na mente. Se sua mente estiver focada no mundo, você agirá e pensará como o mundo o faz. O apóstolo Pedro nos admoesta a estar no controle de nossa mente (1Pe 1:13). Se desejamos pensar de certa maneira, precisamos nos concentrar em coisas que estão associadas a essa maneira (Pv 4:25, 26), pois pela contemplação somos transformados. Precisamos concentrar a mente nas coisas do alto, ajuntar nossos tesouros no Céu e não amar o mundo. Precisamos nos concentrar em Cristo (Is 26:3) e aprender a pensar da maneira como Ele pensa, pois Ele é nosso perfeito exemplo. Uma vez que você tenha controle sobre a mente, será mais fácil controlar o que você fala. A Bíblia nos encoraja a temperar a palavra com graça (Cl 4:6), para que outros possam ser levados a Cristo (Cl 4:6; Rm 15:18). Ore para que Deus ponha guarda aos seus lábios (Sl 141:3). E lembre-se sempre de que as palavras expressam os pensamentos.

Os apetites (Hb 12:1; 1Co 6:19, 20; 10:31). O corpo é um templo de Deus. Portanto, não devemos consumir alimentos nem bebidas que o contaminem. Em Romanos 12:1, somos admoestados a apresentar o corpo como sacrifício vivo a Deus.

O que comemos afeta nossa maneira de pensar. “Nenhum cristão deve ingerir comida ou bebida que lhe embote os sentidos, ou que atue de tal maneira sobre o sistema nervoso que o faça degradar-se, ou o inabilite para a utilidade. O templo de Deus não deve absolutamente ser contaminado. As faculdades da mente e do corpo devem ser conservadas com saúde, de modo a ser empregadas para glória de Deus” (Ellen G. White, Temperança, p. 18). Tudo o que fazemos deve ser feito para a glória de Deus.

Os frutos (Mt 19:26; Jo 15:5, 16; Gl 5:22-25; Fp 4:13). Numa videira, os ramos produzem frutos. Os frutos e os ramos dependem da videira para sua sobrevivência. Cristo disse que Ele é a vinha e nós somos os ramos. Se nós, como ramos, permanecermos ligados a Ele, daremos muito fruto. Portanto, sem Ele não podemos produzir os frutos do Espírito. Sem Ele não podemos ter domínio próprio. O fruto do Espírito Santo só pode ser produzido em nós na extensão em que dependemos de Cristo (Mt 19:26; Fp 4:13).

Um ramo não produz frutos para consumi-los para si mesmo, mas para servir a outros. Da mesma forma, produzimos os frutos do Espírito Santo para que possamos abençoar a outros e levá-los a Cristo. Precisamos ser capazes de vencer os desejos da carne e praticar a temperança, enquanto fazemos o bem a outros. “Porque nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si” (Rm 14:7).

Mãos à Bíblia

No triste exemplo de Sansão existem lições bastante poderosas que devemos aprender. Foi trágico que alguém com tantos dons e tantas promessas fosse desviado tão facilmente.

6. Considerando o que sabemos sobre Sansão, que importante mensagem e advertência encontramos a seu respeito? Jz 13:24, 25

Sansão permitiu que suas paixões e lascívia vencessem todo o bem. Quem não sofre com a realidade desse conflito? O grande conflito não é só um símbolo; descreve a batalha travada entre Cristo e Satanás, não apenas como um conflito cósmico nos céus, mas igualmente em todo ser humano.

Khwezi Yanga Toni Cidade do Cabo, África do Sul

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