terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Fidelidade - 16/02/2010 a 20/02/2010

Terça, 16 de fevereiro

Exposição
O óleo da fidelidade


Em Mateus 25:1-13, Cristo usa a história das dez virgens para ilustrar a fidelidade no povo de Deus por ocasião da volta de Cristo. Os que estão prontos para a segunda vinda de Jesus são os que fielmente se prepararam para ela.

Lealdade – fidelidade inamovível (Mt 25:1-13). Quando entramos em união com Cristo, devemos fazê-lo com um senso de lealdade e confiabilidade. Essas duas características não só nos ajudarão a crescer nEle, mas também nos ajudam a ter bons relacionamentos com nossos familiares, amigos e colegas de trabalho. Se não somos leais a nosso Pai celestial e nosso Salvador, não poderemos adorá-Lo da maneira como devemos fazê-lo. Em vez disso, seremos como os fariseus e escribas que deixaram de demonstrar inabalável lealdade ao Deus que afirmavam servir (Mt 15:1-20).

Constância – liberdade da incerteza (Lc 16:10; 1Ts 5:23, 24).
À medida que a igreja primitiva crescia, os crentes às vezes vendiam parte de suas posses a fim de repartir com membros que tinham pouco ou nada (At 4:32-36). Esse comportamento exibia grande fidelidade à causa de Deus e refletia o caráter dos verdadeiros crentes. Por outro lado, o caráter de Ananias e sua esposa Safira (At 5:1-11) mostra claramente o fruto que Satanás havia desejado plantar no coração das pessoas desde o início do tempo. Muitas vezes nos defrontamos com a escolha de falar e agir com veracidade ou não, ou de nos desviarmos ou não das necessidades dos que nos rodeiam.

Cristo deseja que mostremos constante fidelidade, livre de toda incerteza, da mesma forma que Ele mostra verdadeira fidelidade a nós em tempos de felicidade, bem como em tempos de angústia. Se não formos fiéis, não poderemos nos considerar dignos das bênçãos reservadas para os santos. A fidelidade nos ajuda a purificar o coração, substituindo o mal pelo amor cristão, que também faz parte da cesta de frutos do Espírito Santo.

“Como Doador de todas as bênçãos, Deus requer certa porção de tudo quanto possuímos. ... Como podemos, pois, reivindicar Suas bênçãos, se retemos o que Lhe pertence? Como podemos esperar que nos confie coisas celestiais, se somos mordomos infiéis das terrenas? Pode ser que nisso esteja o segredo das orações não atendidas” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 144).

Resolução – determinação inabalável (Hebreus 11).
No Antigo Testamento, a fé é considerada uma resposta à revelação que Deus faz de Si mesmo na história e eventos humanos (Gn 15:6; 2Cr 20:20; Hc 2:4). É por essa razão que os patriarcas e profetas conservaram viva sua esperança em Deus. Eles estavam determinados, sem qualquer dúvida, a confiar em Sua vontade.

No Novo Testamento, a fé ainda se baseia em Deus o Pai, por meio de Seu Filho (Mt 9:22, 29; Jo 8:30; At 3:16). Mesmo para os discípulos, sua fidelidade era devido à inabalável determinação de buscar as coisas “que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11:1).

Para todos os que buscam o Senhor para a salvação, a fé aceita o dom da graça de Deus. E é por meio da fé que entendemos melhor Seu caráter e nos tornamos semelhantes a Ele. Como os tempos dos profetas e apóstolos, que ficaram firmes pela fé, nosso tempo também é marcado pela decadência moral e espiritual, e nós também somos chamados a mostrar o tipo de fé que nos ajudará a vencer nossa batalha contra o pecado.

Fidelidade: uma condição para a salvação (Jo 5:24).
Homens e mulheres de todas as esferas da vida dizem que estão salvos. Contudo, antes de sairmos dizendo isso, precisamos fazer um autoexame baseado nas Escrituras. Passaremos no teste? Ouvindo as palavras de Cristo, recebemos a certeza de que quem tem fé em Suas palavras, bem como em Deus o Pai, já passou da morte para a vida (Jo 5:24).

À medida que se aproxima a segunda vinda de Cristo, nossa fé deve ser demonstrada em boas obras. A salvação é apenas um conceito, até que seja colocada em prática por atos que sejam firmes, dedicados e dignos de confiança. Isso foi o que Paulo proclamou aos romanos, dizendo: “Tudo que não provém da fé é pecado” (Rm 14:23). E Hebreus 11:5 diz que “sem fé é impossível agradar a Deus, porque quem dEle se aproxima precisa crer que Ele existe e que recompensa aqueles que O buscam”. Não há genuína fé sem atos de fidelidade; e onde há infidelidade, há deslealdade, incerteza, falta de determinação e condenação.

Mãos à Bíblia

4. Leia em Hebreus 11 a lista de personagens que dão exemplos de fidelidade. Escolha três e escreva como se revelou a fidelidade deles, mesmo em meio a lutas, provações e tentações. Embora as circunstâncias hoje sejam diferentes, os princípios envolvidos são os mesmos para nós como eram para os personagens em Hebreus?

Saline Khavetsa | Nairóbi, Quênia

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