domingo, 20 de dezembro de 2009

Cidades de Refúgio - 20/12/2009 a 26/12/2009

CIDADES DE REFÚGIO


“Forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 6:18-20).

Prévia da semana:
Os levitas não só deveriam viver no meio de Israel para elmbrar ao povo os dons espirituais de Deus para eles, mas suas cidades de refúgio deveriam ilustrar outras lições sobre a justiça e a mediação de Deus.

Leitura adicional:
Patriarcas e Profetas, p. 515-517

Domingo, 20 de dezembro

Introdução

Proteção garantida


O Departamento de Justiça americano oferece proteção por toda a vida para testemunhas cuja vida é posta em risco por causa de sua disposição para testemunhar em julgamento contra criminosos indiciados. Uma vez aceitas no programa de proteção à testemunha, as testemunhas protegidas são levadas, numa rota e num esquema de horários não planejados, para uma nova cidade de residência, onde lhes é dada uma nova identidade, nome, emprego, história e documentação. É como se seu passado nunca tivesse existido; essas pessoas agora agem como atores em sua própria nova vida.

A mais importante regra do programa é: “Jamais contate qualquer pessoa da cidade de onde veio, e nunca mais volte lá!” Uma coisa é mudar seu nome, mas nunca mais ver seus amigos ou familiares? Como seria o Natal se você não pudesse ter qualquer contato com seus antigos amigos ou familiares, ou voltar para casa? O website do Departamento de Justiça americano declara que “nenhum participante do programa que siga as regras de segurança jamais sofreu dano enquanto estava sob a proteção ativa do Departamento de Justiça”. Qualquer perda que eles tiveram ocorreu porque alguém voluntariamente saiu da segurança da proteção do Departamento de Justiça.

Isso não é tão diferente das “cidades de refúgio” sobre as quais lemos em Números 35. Após matar alguém acidentalmente, a pessoa podia buscar refúgio numa dessas cidades predeterminadas até seu julgamento. Se fosse verificado ser essa pessoa inocente, ela seria devolvida a essa cidade, onde lhe era garantida segurança de qualquer pessoa que desejasse vingar o sangue do indivíduo morto acidentalmente. Ela deveria permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, quando então estava livre para voltar para casa sem medo de dano. Contudo, se ela saísse antes disso, o “vingador” da vítima poderia com direito tirar-lhe a vida. Permanecer na cidade significava segurança garantida; sair dela era sair dessa proteção e colocar novamente a vida em risco.

Você está escolhendo permanecer no programa de proteção espiritual que Deus nos oferece? Está escolhendo seguir as diretrizes que Deus nos deu para nos proteger de alguém que espera por nós fora dessa área segura? Nesta semana examinaremos o programa divino de proteção para a terra prometida e sua relevância para nós hoje.

Mãos à Bíblia

1.
Leia Números 33. Por que você acha que o Senhor pediu a Moisés que descrevesse “suas saídas, caminhada após caminhada”? Qual pode ter sido o propósito?

O Senhor queria que eles, e as gerações futuras, nunca se esquecessem de que, realmente, toda a história do povo hebreu a caminho no deserto era a história de Deus e Sua conduta com os pecadores no esforço de salvá-los e levá-los para a Terra Prometida.

2.
Leia Números 33:50-56. Pondo de lado o contexto histórico imediato (e a inevitável e difícil questão que cria para nós), que importante princípio espiritual se acha nesses textos?

Chandler Riley | Laurel, EUA

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