segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Luta Pelo Poder - 09/11/09 a 14/11/09

Segunda, 9 de novembro

Exposição

Vencendo o inimigo


Gênesis 17:10-17 dá uma breve descrição da aliança de Deus com Abraão e seus descendentes. Deus disse a Abraão que ele e seus filhos herdariam a terra prometida. O Senhor também disse que a promessa era não só para as pessoas que estavam relacionadas com Abraão por nascimento, mas também para aqueles que guardassem a aliança do Senhor. Deus disse, então, que aqueles que faziam parte da família de Abraão, mas se recusassem a fazer o que Deus ordenara não seriam considerados herdeiros da promessa. No Novo Testamento, o Senhor fala sobre aqueles que serão cortados e aqueles que serão enxertados na videira (Jesus Cristo) por causa de Sua fé na Palavra. Podemos ser herdeiros da promessa quando nos lembrarmos de Deus, de Seu Filho, e de tudo que Eles fizeram por nós.

O resultado da rebelião (Nm 16, 17). Em Números lemos sobre o inimigo que entrou no acampamento israelita através de três homens (Nm 16, 17). Pela rebelião de Corá, milhares de pessoas tiveram que ser mortas. Por meio dos eventos descritos nesses dois capítulos, aprendemos que Deus nos adverte a ser positivamente influenciados e que, por nossa vez, devemos exercer influência positiva. Ele nos adverte a sermos cuidadosos com as companhias que escolhemos. Aqui vemos claramente como milhares de pessoas foram destruídas porque permitiram que crescesse a semente do mal, plantada em seu coração através de um homem. Para salvar os israelitas que restavam, Deus destruiu os três na raiz. Ele precisava deter a disseminação da doença a fim de salvar os fiéis. Apenas uma pitada de fermento pode levedar toda a massa. Apenas um pequeno pecado pode se espalhar como uma fagulha.

“Se a rebelião de Corá tivesse sido bem-sucedida naquela ocasião, o resultado teria sido o pior tipo de caos, e o plano de Deus para Israel teria sofrido atraso através de um golpe desastroso.”1

Lembrando o livramento do Senhor (Js 4:3-9). Em Josué 4:3-9 Deus ensinou os filhos de Israel a vencer o inimigo concentrando-se nAquele que dá a vida. A fim de se lembrarem de que foi o Senhor que os tirou do Egito, Ele os fez remover doze pedras do meio do rio.

Hoje em dia, o Senhor ainda nos ensina a conservar nossos olhos nEle. O mundo fala sobre autoestima e autoaperfeiçoamento. Contudo, quando nosso principal enfoque passa a ser nosso eu, facilmente nos tornamos egoístas e egocêntricos. Deus desejava impedir que os israelitas pensassem que Josué e eles eram capazes de fazer tudo e qualquer coisa. Em vez disso, desejava que se lembrassem de que Ele era seu líder, Aquele que os tirou do Egito.

“Deus não permitirá que o passado seja esquecido. O ontem tem um significado para hoje. As nações têm força na medida em que se recordam das experiências do passado. ... O povo hebreu sempre era levado a pensar retrospectivamente através da expressão ‘Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó’.”2

Lembrando de Jesus como o Sacrifício (Mt 26:6-13; Lc 22:19). Numa tentativa de repreender a mulher que ungiu Jesus, um dos discípulos tentou menosprezar o que ela fez. Contudo, Jesus disse que onde quer que o evangelho fosse pregado, ali seria contada a história dela.

“A oferenda de Maria havia de espalhar sua fragrância, e por sua ação espontânea seriam abençoados outros corações. Estes haveriam de se erguer e cairiam impérios; seriam esquecidos nomes de reis e conquistadores; mas o feito dessa mulher seria imortalizado nas páginas da história sagrada. Enquanto o tempo durasse, aquele partido vaso de alabastro contaria a história do abundante amor de Deus a uma raça caída” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 563).

Durante a última ceia, Jesus desejava que Seus discípulos novamente concentrassem sua atenção nEle por meio do simbolismo dos alimentos da Páscoa – o pão, Seu corpo, e o vinho, Seu sangue. Quando Seus discípulos, ao longo dos séculos, participam da Comunhão, estão lembrando Seu sacrifício de maneira muito especial. E essa lembrança ajuda a vencer nosso inimigo, Satanás.

1. The Interpreter’s Bible, v. 2. George Arthur Buttrick, ed. (Nashville, Tenn.: Abingdon Press, 1953), p. 222.
2. Ibid., p. 568, 569.


Mãos à Bíblia

Eles se rebelaram contra Moisés e Arão, como se esses dois, por si mesmos, houvessem usurpado toda a autoridade, ultrapassado os limites e se exaltado sobre todos os outros, bem como se os tivessem levado ao deserto para matá-los.

3. Na realidade, porém, contra quem eles estavam se rebelando? Nm 16:11

4. Note as palavras de Moisés em Números 16:28-30. Qual era a verdadeira questão de Corá, Datã e Abirão?

Se esses homens pudessem fomentar uma rebelião mais ampla, quem sabe quais teriam sido as terríveis consequências! Os filhos de Israel, pouco fundamentados no Senhor, como eram, poderiam facilmente ter-se perdido.

Nafeesa Alexander | Atlanta, EUA

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